terça-feira, 4 de outubro de 2011

Panorama sobre o livro de ATOS DOS APÓSTOLOS - Parte I

Capítulo 1 ao 5 - 1ª Parte
Eventos ocorridos até o Pentecostes (1:1-26). 

No início deste segundo relato de Lucas, o ressuscitado Jesus diz a seus ansiosos discípulos que eles serão batizados em espírito santo. Será o Reino restaurado neste tempo? Não. Mas receberão poder e tornar-se-ão testemunhas “até à parte mais distante da terra”. Ao Jesus ascender, desaparecendo da vista deles, dois homens vestidos de branco lhes dizem: “Este Jesus, que dentre vós foi acolhido em cima, no céu, virá assim da mesma maneira.” — 1:8, 11. 

O memorável dia de Pentecostes (2:1-42). 

Todos os discípulos estão reunidos em Jerusalém. Subitamente, um ruído semelhante ao dum vento impetuoso enche a casa. Línguas como que de fogo se assentam sobre os que estão presentes. Eles ficam cheios de espírito santo e começam a falar em línguas diferentes sobre “as coisas magníficas de Deus”. (2:11) Os espectadores ficam perplexos. Então Pedro se levanta para falar. Ele explica que este derramamento do espírito é o cumprimento da profecia de Joel (2:28-32) e que Jesus Cristo, agora ressuscitado e enaltecido à destra de Deus, ‘derramou isto que vêem e ouvem’. Estando compungidos, cerca de 3.000 aceitam a palavra e são batizados. (2:33).  
Expansão do testemunho (2:43-5:42). 
  
Deus continua a ajuntar-lhes diariamente os que estão sendo salvos. Junto ao templo, Pedro e João encontram um homem aleijado que jamais andou na vida. “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda!”, ordena Pedro. Imediatamente, o homem começa ‘a andar, e a pular, e a louvar a Deus’. Pedro admoesta então as pessoas a se arrepender e dar meia-volta, “para que venham épocas de refrigério da parte da pessoa de Yehowah”. Contrariados por Pedro e João ensinarem a ressurreição de Jesus, os líderes religiosos os prendem, mas as fileiras dos crentes aumentam para cerca de 5.000 homens. — 3:6, 8, 19. 
No dia seguinte, Pedro e João são levados perante os governantes judeus para interrogatório. Pedro testifica intrepidamente que a salvação só vem por meio de Jesus Cristo, e, quando se lhes ordena que cessem sua obra de pregação, tanto Pedro como João replicam: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (4:19, 20) Eles são postos em liberdade, e todos os discípulos continuam a falar a palavra de Deus com intrepidez. Em virtude das circunstâncias, reúnem os seus bens materiais e fazem distribuições segundo a necessidade. Todavia, um homem chamado Ananias e sua esposa Safira, vendem uma propriedade e, ao passo que dão a aparência de terem dado a soma inteira, eles retêm secretamente parte do preço. Pedro os expõe, e eles caem mortos por terem trapaceado a Deus e ao espírito santo. 
Os líderes religiosos, enfurecidos, tornam a lançar os apóstolos na prisão, mas, desta vez, o anjo de Deus os liberta.

No dia seguinte, são levados outra vez perante o Sinédrio, sendo acusados de ‘encher Jerusalém com o seu ensino’. Eles replicam: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” Embora chibateados e ameaçados, ainda assim se recusam a parar, e ‘cada dia, no templo e de casa em casa, continuam sem cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus’. — 5:28, 29, 42.

... (continua na 2ª Parte) 

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