3ª Parte - Capítulo 13 - 28
Primeira viagem missionária de Paulo, com Barnabé (13:1-14:28).
Barnabé e “Saulo, que é também Paulo”, são escolhidos e enviados de Antioquia pelo espírito santo. (13:9) Na ilha de Chipre, mas precisamente em Pafos, muitos, desde o judeu Barjesus, que era mago e falso profeta, até o procônsul Sérgio Paulo, se tornam crentes. (13.5-6). ainda neste capítulo vemos uma demonstração do poder soberano de Deus, quando vemos Saulo fazendo com que Elimas (o mago) se torne cego, ganhando assim a confiança do procônsul. Na Ásia Menor continental, visitam seis ou mais cidades, e em toda a parte acontece a mesma coisa: vê-se uma distinção entre os que aceitam alegremente as boas novas e os oponentes obstinados que incitam as turbas a atirar pedras nos mensageiros de Deus. Depois de fazerem designações de anciãos nas recém-formadas congregações, Paulo e Barnabé retornam à Antioquia da Síria.
Solução dada à questão da circuncisão (15:1-35).
Com a grande afluência de não-judeus, surge a questão quanto a se estes devem ou não ser circuncidados. Paulo e Barnabé levam a questão aos apóstolos e aos anciãos em Jerusalém, onde o discípulo Tiago preside à reunião e providencia enviar a decisão unânime mediante carta formal: “Pareceu bem ao espírito santo e a nós mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as seguintes coisas necessárias: de persistirdes em abster-vos de coisas sacrificadas a ídolos, e de sangue, e de coisas estranguladas, e de fornicação.” (15:28, 29) O encorajamento desta carta faz com que os irmãos em Antioquia se regozijem.
Expansão do ministério em resultado da segunda viagem de Paulo (15:36-18:22).
Paulo discursando em Atenas (Atos 17.19-33) |
Nesta cidade de ídolos, altivos filósofos epicureus e estóicos chamam, com escárnio, a Paulo de “paroleiro” e “publicador de deidades estrangeiras”, e o levam ao Areópago, ou colina de Marte. Com hábil oratória, Paulo argumenta em favor de se buscar o verdadeiro Deus, o “Senhor do céu e da terra”, que garante um julgamento justo por intermédio daquele a quem ressuscitou dentre os mortos. A menção da ressurreição divide a sua assistência, mas alguns se tornam crentes. — 17:18, 24.
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Paulo, Áquila e Priscila |
A seguir, em Corinto, Paulo fica com Áquila e Priscila, trabalhando com eles na profissão de fazer tendas. A oposição à sua pregação o obriga a sair da sinagoga e a realizar as suas reuniões numa casa contígua, no lar de Tício Justo. Crispo, o presidente da sinagoga, torna-se crente. Depois de uma estada de 18 meses em Corinto, Paulo parte com Áquila e Priscila para Éfeso, onde os deixa, e continua a viagem à Antioquia da Síria, completando assim a sua segunda viagem missionária.
Paulo revisita as congregações, terceira viagem (18:23-21:26).
Certo judeu de nome Apolo, procedente de Alexandria, Egito, chega a Éfeso e fala intrepidamente na sinagoga a respeito de Jesus, mas Áquila e Priscila notam a necessidade de corrigir o seu ensino antes de ele ir a Corinto. Paulo está agora na sua terceira viagem, e no devido tempo chega a Éfeso. Ao saber que os crentes ali foram batizados com o batismo de João, Paulo lhes explica o batismo em nome de Jesus. Daí, batiza cerca de 12 homens, impõe as mãos sobre eles e estes recebem o espírito santo.
Nos três anos em que Paulo fica em Éfeso, ‘a palavra do Senhor continua a crescer e a prevalecer de modo poderoso’, e muitos abandonam a adoração da deusa padroeira da cidade, Ártemis. (19:20) Os fabricantes de santuários de prata, enfurecidos com a idéia de seu negócio correr perigo, criam tal alvoroço na cidade que leva horas para dispersar a turba. Logo depois, Paulo parte para a Macedônia e para a Grécia, visitando a caminho os crentes.
Paulo fica três meses na Grécia antes de retornar pela Macedônia, onde Lucas se junta outra vez a ele. Fazem a travessia até Trôade, e ali, enquanto Paulo discursa noite adentro, um rapaz adormece e cai duma janela do terceiro pavimento. É apanhado morto, mas Paulo lhe restaura a vida. No dia seguinte, Paulo e os que o acompanham partem para Mileto, onde, a caminho de Jerusalém, Paulo faz uma parada para se reunir com os anciãos de Éfeso. Ele lhes informa que não mais verão a sua face. Quão urgente é, pois, que assumam a liderança e pastoreiem o rebanho de Deus, ‘entre o qual o espírito santo os designou superintendentes’! Relembra-lhes o exemplo que ele lhes deu, e admoesta-os a permanecer despertos, não se poupando em dar de si mesmos a favor dos irmãos. (20:28) Embora advertido para não pôr os pés em Jerusalém, Paulo não volta atrás. Seus companheiros aquiescem, dizendo: “Realize-se a vontade de Yehowah.” (21:14) Há grande regozijo quando Paulo relata a Tiago e aos anciãos a respeito da bênção de Deus sobre seu ministério entre as nações.
Paulo detido e julgado (21:27-26:32). Quando Paulo aparece no templo em Jerusalém, é recebido com hostilidade. Judeus da Ásia incitam a cidade inteira contra ele, e os soldados romanos o socorrem no momento preciso.
Qual a razão de todo o tumulto? Quem é este Paulo? Qual é o seu crime? O comandante militar, perplexo, quer respostas. Por causa de sua cidadania romana, Paulo escapa de ser açoitado e é levado perante o Sinédrio. Hum! Um tribunal dividido de fariseus e saduceus! Paulo, por conseguinte, levanta a questão da ressurreição, lançando uns contra os outros. Como a dissensão se torna violenta, os soldados romanos têm de arrancar Paulo do meio do Sinédrio antes que o dilacerem. Acompanhado de uma grande escolta de soldados, ele é enviado secretamente de noite ao Governador Félix, em Cesaréia.
Acusado de sedição, Paulo apresenta a Félix a sua defesa com habilidade. Mas Félix retém Paulo, na esperança de receber dinheiro de suborno para o soltar. Passam-se dois anos. Pórcio Festo sucede a Félix como governador, e ordena-se novo julgamento. Outra vez, sérias acusações são feitas, e Paulo torna a declarar a sua inocência. Entretanto, Festo, a fim de ganhar o favor dos judeus, sugere que seja feito mais um julgamento perante ele, em Jerusalém. Contudo, Paulo declara: “Apelo para César!” (25:11) Passa-se mais algum tempo. Por fim, o Rei Herodes Agripa II faz uma visita de cortesia a Festo, e Paulo é levado mais uma vez à sala de audiência. Tão poderoso e convincente é o seu testemunho que Agripa é movido a lhe dizer: “Em pouco tempo me persuadirias a tornar-me cristão.” (26:28) Agripa reconhece igualmente a inocência de Paulo e que poderia ser solto se não tivesse apelado para César.
Paulo vai a Roma (27:1-28:31).
O prisioneiro Paulo e outros são levados de barco para a primeira etapa da viagem a Roma. Os ventos sendo contrários, o progresso é lento. No porto de Mirra, mudam de navio. Ao chegarem a Bons Portos, em Creta, Paulo recomenda que passem o inverno ali, mas a maioria aconselha que viajem. Mal começam a navegar, quando um vento tempestuoso se apodera deles e implacavelmente os põe à deriva. Depois de duas semanas, o barco é por fim despedaçado num banco de areia perto da costa de Malta. Conforme Paulo assegurara, nenhum dos 276 a bordo perde a vida! Os habitantes de Malta mostram extraordinário humanitarismo, e, durante aquele inverno, Paulo cura a muitos dentre eles pelo poder miraculoso do espírito de Deus.
Na primavera seguinte, Paulo chega a Roma, e os irmãos vão à estrada para o acolher. Ao avistá-los, Paulo ‘agradece a Deus e toma coragem’. Embora ainda prisioneiro, permite-se que Paulo permaneça na sua própria casa alugada com um soldado de guarda. Lucas termina a sua narrativa descrevendo a bondosa acolhida de Paulo a todos os que vão ter com ele, “pregando-lhes o reino de Deus e ensinando com a maior franqueza no falar as coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento”. — 28:15, 31.
Que a Graça e a Paz do Senhor Jesus esteja sempre em nossos corações!
Amaral Neto
bom dia,
ResponderExcluirobrigada por esta historia de dois escolhidos por Deus, ....
Saulo, Saulo poque me persegues? Meu Senhor Jesus, aparecio aquele homen que perseguia aos cristãos, porque Paulo já tinia sido eleito mais se resistia ver ver isso, então o que me deixa tão surpresa é que apesar de toda nossa tolice, se Deus nos escolhe 'Duro te é resistir contra os aguilhões' > um aguilhão é uma vara comprida com un ferrão na ponta, usada para dominar e conduzir o boi jungido ao arado. As palavras do Senhor aqui indicam que Saulo já estava jungido ao arado e não tinha outra escolha senão aceitar com obediência o jugo do Senhor, para levar a cabo Sua comissão. Dura coisa lhe era resistir obstinadamente aos aguilhões no arado do Senhor.(!)