sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Estar em uma denominação cristã nem sempre significa estar em Cristo.

Ví essa postagem e achei muito interessante!  vale a pena ler.




A virada do século representou um marco histórico no crescimento de evangélicos principalmente no Brasil. Com isso, tem aumentado consideravelmente o número de igrejas ou segmentos religiosos de ideologia cristã. Nunca na história cristã se construiu tantas igrejas.
Que tipo de evangelho está sendo absorvido e comprado por essas massas? 
O que significa “ser cristão” neste novo século? 
Qual o perfil de alguém que se denomina evangélico na atualidade? 
São tantas perguntas e as respostas são as mais diversas.
Para alguns, ser cristão atualmente significa apenas fazer parte de um gueto, cumprir alguns princípios estabelecidos pela comunidade e ter alguns versículos chaves memorizados para respostas evasivas. A disputa por espaços vai desde o campo geográfico até o campo cibernético.O conceito da bondade de Deus se resume ao que ele pode dar em termos de prosperidade financeira. 
Discussões que antes eram vistas como defesas da fé cristã, hoje são por aumento do rebanho a qualquer custo. Algo realmente triste e preocupante que passa despercebido por grande parte dos cristãos da atualidade é o fato de algumas praticas, outrora frequente no meio cristão, como a oração, a leitura devocional da bíblia, o comprometimento missiológico, e a mensagem genuinamente salvífica estarem sendo escamoteados em detrimento de um evangelicalismo espetacular e inovador, que nada mais é do que remendo novo em pano velho. Tal postura justifica-se pelo fato de que o foco da peleja também mudou, a luta que antes era contra principados e potestades, passou a ser contra carne e sangue (cf. Efésios 6: 10-12), logo não há necessidade de revestimento espiritual tão necessário à permanência em Cristo. Como frequentemente fala o reverendo Caio Fábio:

eu ainda creio nessa besteirinha!” 
Considera-se abençoado unicamente aqueles que foram agraciados por Deus com sua casa própria, com uma empresa, com seu carro novo, sapato Manhattan Richelieu, ternos Kiton, com uma boa conta bancaria,  e com sua capacidade de usar e extraviar do que se tem sem maiores consequencias. Coitadinhos dos herois da fé de Hebreus 11, dos quais a Biblia fala que foram: apedrejados, vestiram peles de ovelhas e cabras, aflitos, maltratados, errantes pelo deserto e que habitavam em covas e cavernas.  
Em se tratando de evangelismo, o “téte a téte” (como fala o baiano) perdeu sua importância na pratica da querigma, e tem-se dado ênfase especial ao secularismo, ao proselitismo e à abertura de igrejas ou construção de templos como forma estratégica de crescimento.

O que é chamado de “crescimento evangélico” hoje seria mais bem definido como “o inchaço evangélico”, inchaço no sentido lato da palavra, pois o que vemos realmente é a igreja inchada, com crentes inchados de orgulho, inchados de ganância, inchados de carnalidade maquiada por suposta erudição e espiritualidade cristã, pecados lavados com ofertas e dízimos dos fiéis à visão denominacional.
É bem verdade que o social tem sido abraçado pela igreja cristã atual de forma mais dinâmica com abertura de casas de recuperação, com profissionais mais empenhado no apoio a dependentes químicos e ressocialização, mas, como o próprio Jesus disse: “deveis, porém, fazer estas coisas sem omitir aquelasMateus 23,23 pb.
As nossas ações presentes tem reflexo nas gerações futuras. Temos um compromisso principal que é com o nossa era e com a nossa geração. No entanto, o nosso comprometimento em pregar o Evangelho sadio à nossa geração pode levar gerações futuras a continuar abraçando o evangelho sadio; assim como a o desleixo e a negligência ao santo oficio da pregação e do discipulado desencadeará em um evangelho desenxabido, murcho e sem força transformadora.

Nosso compromisso com essa geração implica consequentemente em compromisso com as próximas gerações. Devemos entender nosso responsabilidade para que não se repita o que aconteceu após a morte de Josué e de sua geração, que se levantou outra geração que não conhecia o Senhor, nem os seus feitos e como resultado, adoraram a postes ídolos e seguiram aos deuses pagãos das nações vizinhas.  
É, todavia, tempo de refletir; que cristianismo queremos deixar para nossos filhos e geração futura? Tudo depende de manter ou se afastar de Cristo, o real fundamento da Igreja.

Estar em uma denominação cristã nem sempre significa estar em Cristo. 


PENSE NISSO!
 
 
 
                        Autor:  Ev. Antonio Carlos Negreiros Da Cruz.
                                  Blog: http://www.metanoiacruz.net/  

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

QUEM FORAM OS SADUCEUS?

 
 SADUCEUS (em hebraico: צְדוּקִים  - ĕdûqîm bnê Sadôq, sadoquitas, em grego: Saddoukaios) é a designação da segunda escola filosófica dos judeus, este era o partido oposto a seita dos fariseus. este grupo floresceu a partir de cerca de 200 a.C. até a queda de Jerusalém em 70 d.C. Um grupo sacerdotal e aristocrático. Compunha-se de um número comparativamente reduzido de homens educados, ricos e de boa posição social. Dizem os rabinos que o partido tirou o nome de Zadok, seu fundador, que viveu pelo ano 300 a. C. Porém, compondo-se este partido de elementos da alta aristocracia sacerdotal, crê-se geralmente que o nome Zadoque se refere ao sacerdote de igual nome que oficiava no reinado de Davi, e em cuja família se perpetuou a linha sacerdotal até a confusão política na época dos Macabeus. Os descendentes deste Zadoque tinham o nome de zadoquitas ou saduceus.

 Os saduceus solidificaram como um grupo logo após a revolta dos Macabeus (167-160 a.C). Eles eram herdeiros de uma persistente tendência dentro da aristocracia judaica para ver o judaísmo como uma religião centrada no templo, em vez de uma maneira centrada na lei da vida. Porque eles apoiaram a política dos Hasmoneus de expansão econômica e militar, que gradualmente passou a exercer uma enorme influência na corte de João Hircano (134-104 a.C).

Os saduceus representavam um grupo helenizado, entretanto religiosamente muito conservador, que não concordou com as reformas na religião de Israel. Seus confrontos e rivalidades com os fariseus foram por influência política, reagindo a ingerência dos fariseus sobre as camadas dominantes e dirigentes da sociedade. Distinguiam-se dos fariseus nos seguintes pontos:
1)   Negavam a ressurreição e juízo futuro, afirmavam que a alma morre com o corpo (Mt 22. 23-33; At 23. 8);
2)   Negavam a existência dos anjos e dos espíritos (At. 23.8);
Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, eles não se preocuparam com Jesus até quando as coisas chegaram ao ponto de que Jesus iria chamar a atenção indesejada de Roma. Foi a esta altura que os fariseus e saduceus se uniram e planejaram que Cristo fosse morto (João 11:48-50; Marcos 14:53; Marcos 15:1). Outras passagens que mencionam os saduceus são Atos 4:1, Atos 5:17, e os saduceus foram implicados na morte de Tiago pelo historiador Flávio Josefo (Atos 12:1-2).
3)   Negavam o fatalismo em defesa do livre arbítrio, ensinando que todas as nossas ações estão sujeitas ao poder da vontade, de modo que nós somos a causa dos atos bons; que os males que sofremos resultam de nossa própria insensatez, e que Deus não intervém nos atos de nossa vida, quer sejam bons, quer não.

4)   Negavam a imortalidade e a ressurreição, baseando-se na ausência destas doutrinas na lei mosaica, não defendiam a fé patriarcal na existência do sheol, não só por não se achar bem defendida, como por não conter os cernes das doutrinas bíblicas acerca da ressurreição do corpo e das recompensas futuras. Não se pode negar que os patriarcas criam na existência futura da alma além da morte. Negando a existência da alma e dos espíritos, os saduceus entravam em conflito com a angeologia do Judaísmo elaborada no seu tempo, e ainda iam ao outro extremo: não se submetiam ao ensino da lei (Ex 3.2; 14.19). 
O saduceus, como movimento antifarisaico, rejeitavam as tradições da Torá oral dos fariseus, concentrando-se na Torá escrita. O que importava aos saduceus era a unidade do culto, a nação, a terra e a história. Praticando sua idéia de nação, voltaram-se contra Herodes, que era de origem não-judaica na sua pretensão de ser rei de Israel, o que não estava de acordo com a Escritura (Dt 17.15).

A principio, provavelmente, davam relevo à doutrina a respeito da Interferência divina nas ações humanas, punindo-as ou recompensando-as neste mundo, de acordo com seu caráter moral. Se realmente ensinavam, como afirma Josefo, que Deus não intervém em nossos atos, bons ou maus, repudiavam os ensinos claros da lei de Moisés em que professavam crer (Gn 3.17; 4.7; 6.5-7). É possível que começassem negando as doutrinas expressamente ensinadas na letra da Escritura. E, rendendo-se à influência da filosofia grega, adotaram os princípio, aristotélicos, recusando-se a aceitar qualquer doutrina que não pudesse ser provada pela razão pura.

 No tempo de Esdras e de Neemias, a família do sumo sacerdote era mundana e inclinada a consentir na junção de judeus com os gentios. No tempo de Antíoco Epifanes, grande número de sacerdotes amava a cultura grega, entre eles contavam-se os sumos sacerdotes Jasom, Menelau e Alcimus. O povo postou-se ao lado dos Macabeus para defender a pureza da religião de Israel. Quando este partido triunfou, os Macabeus tomaram conta do sacerdócio e obrigaram os zadoquitas a se retirarem para as fileiras da política, onde continuaram a desprezar os costumes e as tradições dos antigos e a favorecer a cultura e a civilização grega.
 João Hircano, Aristóbulo e Alexandre Janeu, 135-78 a.C. deram apoio aos saduceus, de modo que a direção dos negócios políticos estava em grande parte em suas mãos, durante o domínio dos romanos e de Herodes, visto serem os sacerdotes deste período, membros da seita doa saduceus (At 5. 17). 

 Os saduceus, e assim mesmo os fariseus, que iam ao encontro de João Batista no deserto, foram por ele denominados raça de víboras (Mt 3.7). Unidos aos fariseus, pediram a Jesus que lhes fizesse ver algum prodígio do céu (Mt 16.1-4). Contra estas duas seitas, Jesus preveniu a seus discípulos. Os saduceus tentaram a Jesus, propondo-lhe um problema a respeito da ressurreição. A resposta de Jesus reduziu-os ao silêncio. Ligaram-se com os sacerdotes e com o magistrado do templo para perseguirem a Pedro e a João (At 4.1-22). Tanto os fariseus como os saduceus achavam-se no sinédrio, quando acusavam a Paulo, que, aproveitando-se das suas divergências de doutrina, habilmente os atirou uns contra os outros.
 A revolta de 66 - 70 d.C. significou o fim para os saduceus. Apesar de terem tentado impedir a revolta, os romanos não tinham utilidade para uma aristocracia falha. Com a destruição do templo e a dissolução da nação, os saduceus cairam no esquecimento. 

Onde procurar informações:  

A informação mais confiável sobre os saduceus é encontrado em três corpos de literatura antiga: os escritos de Flávio Josefo, A Guerra dos Judeus (escrito cerca de 75 d.C.), Antiguidades dos Judeus (94 d.C), e Vida (101 d.C), o Novo Testamento, especialmente os Evangelhos sinópticos e Atos (cerca de 65-90 d.C; Mateus 3:7; 16:1-12; 22:23-34, Marcos 12:18-27;. Lucas 20:27 - 38), além da tradição rabínica (Talmud). Duas observações sobre essas fontes devem ser feitas. Primeiro, com a possível exceção de Josefo em Guerra dos Judeus, todas estas fontes são decididamente hostil para com os saduceus. Segundo, muitas das referências rabínicas, especialmente aquelas encontradas no Talmud e obras posteriores, são de confiabilidade duvidosa histórica.


Fontes Bibliográficas:
Dicionário da Bíblia John Davis - Editora Hagnos
Josefo, A Guerra dos Judeus 2.8.2,14; Antiguidades dos Judeus 13.5.9, 13.10.6, 18.1.4, 20.9.1 (os livros citados são partes do livro: A História dos Hebreus, Ed. CPAD )
Mantel HD, "Os saduceus e os fariseus," O Mundo em História do Povo Judeu, VIII, 99-123 
Tognini, Enéas, O Período Interbiblico, Ed. Hagnos 
   

 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A QUEM ESTAMOS DANDO OUVIDOS?

(1 Crônicas 32:1-5, 30; 2 Reis 18:13-37; 2 Crônicas 32:6-19, 26; Miquéias 1:13-16; Isaías 36).

Quem foi SENAQUERIBE?





                                               
Senaquerib ou Senaqueribe, cujo nome significa O Deus da Lua Multiplicou os Seus Irmãos, foi rei da Assíria de 705 à 681 a.C. foi filho de SARGÃO II que morreu em 704 a.C. mesmo ano em que Senaqueribe assumiu o trono,Em 701 a.C. invadiu o Reino de Judá, tendo tomado 46 cidades. O rei de Judá, Ezequias, enviou-lhe mensagem de submissão, acompanhada de valiosos presentes, mas o monarca assírio não se satisfez, exigindo a rendição de Jerusalém, o que foi recusado. Senaquerib, porém, desistiu do cerco da cidade, retirando-se para sua capital, Nínive. O resto de seu reinado ele o passou em campanhas militares contra rebeldes no seu império, sendo assassinado em 681 a.C. por dois de seus filhos, Andrameleque e Sarezer, quando se encontrava no templo de seu deus Nisroque, mataram-no com um golpe de espada, fugindo depois para a região do Ararate. (II Cr 32.21; Is 37.37,38). 

CONSTRUÇÕES:

O reinado de Senaqueribe não teve muita expansão. Todavia, ele executou um ambicioso projeto de construção em Nínive, a que devolvera sua posição como capital. O enorme palácio que erigiu ali era um conjunto de salões, pátios e aposentos pomposos, abrangendo uma área de 450 m de comprimento por 210 m de largura. Ele trouxe água de 48 km de distância, construindo uma passagem sobre o rio Gomel, conhecida como Aqueduto de Jerwan. Sua água contribuiu para a irrigação de jardins e parques, bem como para encher o fosso que rodeava a cidade, reforçando assim as defesas da cidade.



Senaqueribe e Satanás

O exército assírio tinha passado sobre a Síria e Israel como um rolo compressor, e depois atacou Judá, conquistou todas as suas cidades fortificadas e cercou Jerusalém. Senaqueribe, o rei assírio, escreveu em suas próprias crônicas que tinha fechado Ezequias (rei de Judá) como um pássaro numa gaiola. A conquista assíria de Jerusalém, capital de Judá, parecia inevitável. Contudo, uma vez que o monarca assírio precisava lutar em outras frentes de batalha, ele preferiu simplesmente intimidar os israelitas para que se rendessem. Ele enviou Rabsaqué (talvez não seja um nome, e sim um título), seu principal oficial, a Jerusalém para começar uma campanha de propaganda destinada a persuadir os homens de Judá a desistir sem lutar. Três capítulos registram o discurso de Rabsaqué: 2 Reis 18; 2 Crônicas 32 e Isaías 36. O discurso foi engenhado para motivar os cidadãos de Jerusalém e os dirigentes da cidade a julgar sua situação sem esperança e permitir aos assírios tomar a cidade. A tática assíria se parece com as técnicas que Satanás usa conosco em suas tentativas para nos levar a ceder e a servi-lo. Observemos as técnicas que Senaqueribe usou com os judeus para ganharmos compreensão de nossas batalhas espirituais modernas.


Exagerou o próprio poder



Os assírios engrandeceram seu próprio poder e grandeza. "Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar. Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: O Senhor certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria" (Isaías 36:13-15). 

Observe que Rabsaqué chamou o rei da Assíria "o sumo rei". Ele queria que os judeus acreditassem que seu poder era irresistível e portanto entregassem a luta. Do mesmo modo o diabo procura nos convencer que seu poder é maior do que nossa capacidade de resistir. Exagerando sua força, Satanás nos leva a desculpar nossos atos e a negar responsabilidade pessoal pelo que fazemos: "Afinal, dada a força da tentação, como poderia eu esperar fazer melhor?" Para derrotar a tentação precisamos ver o poder de Deus. Como Pedro, quando começamos a olhar para o vento e para as ondas, nós caímos; mas quando mantemos olhos fixos em Jesus, ficamos firmes (Mateus 14:22-33). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31). 

Deus nos equipa para ficarmos firmes e resistirmos aos avanços do diabo: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo" (Efésios 6:11). A fé em Deus nos escuda contra "todos os dardos inflamados do Maligno" (Efésios 6:16). Não há tentações irresistíveis (1 Coríntios 10:13), porque Deus é mais forte do que Satanás: o Senhor é "o sumo rei".

Inverteu a verdade e o erro


Ezequias instituiu amplas reformas na adoração. Ele baniu a idolatria e se opôs à adoração nos lugares altos porque Deus queria que a adoração fosse oferecida somente em Jerusalém (Deuteronômio 12). Senaqueribe usou estas reformas como ponto de partida para atacar e desacreditar Ezequias. Talvez o departamento de inteligência assírio tivesse detectado descontentamento entre os israelitas pelas reformas de Ezequias. Sua oposição a adoração (de ídolos e nos lugares altos) certamente deixou alguns dos judeus se sentindo inseguros. Assim, Rabsaqué argumentou: "Acaso, não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O Senhor, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da Assíria? Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos e os seus altares e falou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante de apenas um altar vos prostrareis e sobre ele queimareis incenso?" (2 Crônicas 32:11-12).
Ainda hoje Satanás ataca as tentativas de volta ao padrão de Deus e de oposição a falsa religião. Ele inspira os modernos conceitos de tolerância, segundo os quais todos os caminhos são certos, toda adoração é boa, e toda crença é válida. Ele faz com que aqueles que se opõem a religião humana e a doutrina dos homens pareçam maus sujeitos. O diabo é mestre na arte de chamar de mau o que é bom, e de bom o que é mau (Isaías 5:20). Precisamos ter a coragem de nos opormos ao erro mesmo quando somos difamados por fazermos isso.

Declarou ter aprovação de Deus


Os assírios declararam que Deus os tinha enviado para vencer Ezequias: "Acaso, subi eu, agora, sem o Senhor contra este lugar, para o destruir? Pois o Senhor mesmo me disse: Sobe contra a terra e destrói-a" (2 Reis 18:25). Os falsos mestres afirmam tipicamente que têm autorização de Deus. Nos dias de Jeremias, o falso profeta Hananias predisse com confiança a volta dos cativos e falou com autoridade pela "palavra do Senhor": "Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da Casa do Senhor, que daqui tomou Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia. Também a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e a todos os exilados de Judá, que entraram na Babilônia, eu tornarei a trazer a este lugar, diz o Senhor; porque quebrei o jugo do rei da Babilônia" (Jeremias 28:2-4). A ousadia e especificidade desta "profecia" tinha ares de verdade; ela foi dita no estilo das verdadeiras palavras de Deus e era por demais convincente. Mas era falsa.
Satanás é convincente e é o mestre do disfarce (veja Mateus 7:15-16; 2 Coríntios 11:13-15). Ele afirma suas mentiras tão ousada e precisamente que são facilmente acreditadas. Precisamos não permitir que a confiança dos falsos mestres nos engane. Todos os mestres e ensinamentos precisam ser testados à luz da palavra de Deus (1 João 4:1; Gálatas 1:8-9). Nenhum Rabsaqué que venha ousadamente afirmando que o Senhor o enviou é verdadeiramente de Deus. A Bíblia é nosso modelo e qualquer ensinamento que não está à sua altura deve ser rejeitado, não importa quão autorizado possa parecer.

Prometeu bênçãos


Rabsaqué estava tentando fazer com que os israelitas quisessem render-se. Ele poderia ter declarado que a rendição deles não levaria ao cativeiro, mas eles não teriam acreditado nele porque a política assíria de exilar as nações conquistadas era bem conhecida. Assim, ele fez uma abordagem diferente. Ele argumentou que seria um cativeiro maravilhoso do qual eles realmente gostariam! "Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais..." (2 Reis 18:31-32). Basicamente, os assírios estavam dizendo que quando os israelitas se rendessem e fossem levados ao exílio, eles o achariam um lugar maravilhoso para viverem. O cativeiro seria mais ou menos uma estada numa idílica estância de férias.
O diabo ainda tenta fazer o pecado e suas conseqüências parecerem atraentes. Seu ardil mais velho é negar o castigo pelo pecado e exagerar os benefícios dele (veja Gênesis 3). Pense nos anúncios da televisão promovendo bebidas alcoólicas: eles nunca mostram o bêbado capotando seu carro, destruindo sua família ou morrendo de doença do fígado; em vez disso, mostram a glória, o encanto e o prazer, sempre uma linda moça ou um rapaz todo elegante. Satanás faz isto com todo pecado. Ele recorta cuidadosamente a fotografia do pecado para que mostre somente os aspectos mais atraentes e não revela as amargas conseqüências. Conforme Pedro escreveu: "prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção..." (2 Pedro 2:19).

Destruiu sorrateiramente a fé


Os assírios buscavam corroer a confiança do povo no Senhor. "Não vos engane Ezequias, dizendo: o Senhor nos livrará. Acaso, os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Acaso, livraram eles a Samaria das minhas mãos? Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o Senhor livre a Jerusalém das minhas mãos?" (Isaías 36:18-20). Era irônico que Rabsaqué argumentasse deste modo, porque ele tinha acabado de afirmar que o Senhor era aquele que o tinha enviado a conquistar Jerusalém. Mentirosos precisam de boa memória!
Satanás quer influenciar-nos a crer que o Senhor não é confiável, que os meios de Deus não darão certo. Ele sabe que, sem confiança no Senhor, agiremos independentemente e tentaremos resolver nossos problemas sozinhos. Não admira que Paulo insistisse que o único meio para apagar as setas incendiadas do mal é usar o escudo da fé.
 


Conclusão

Os israelitas se  recusaram a dar atenção à propaganda de Rabsaqué. Eles permaneceram silenciosos em sua presença, depois se voltaram e oraram pela ajuda do Senhor. O Senhor prometeu que poria um anzol no nariz dos assírios e os mandaria diretamente de volta a sua casa. E de fato, uma noite, um único anjo matou 185.000 soldados assírios, incluindo todos os oficiais, e Senaqueribe decidiu retirar suas tropas. Assim como o Senhor venceu Senaqueribe, Ele derrotará Satanás. Sejamos surdos à propaganda de Satanás e fiquemos com o vencedor!



O rei Ezequias orou ao Senhor e Ele enviou um anjo que matou 185 mil assírios em seu arraial
“Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma. Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor. Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi. Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres”. (II Rs 19.32-35).

Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
2 Reis 19:32
Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
2 Reis 19:32



Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.

2 Reis 19:32-35
Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.

2 Reis 19:32-35
Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.

2 Reis 19:32-35
Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.

2 Reis 19:32-35
Bibliografia: 

Joan Comay, Quem é quem no Antigo Testamento, Rio de Janeiro, Imago Ed, 1998. 

Stanley A. Ellisen, Conheça Melhor o Antigo Testamento, Ed. Vida 

Gleason L. Archer Jr, Merece confiança o Antigo testamento? Ed. Vida Nova 

Bíblia de Estudo Thompson - Ed. Vida

Livro - Quem E Quem No Antigo Testamento